Blindagem Emocional



Você tomou a iniciativa de mudar seus hábitos para ter uma vida mais saudável e foi super feliz contar para alguém e a pessoa te jogou um balde de água fria?
Ou então, você ficou um tempão tomando coragem para começar a malhar e alguém te criticou de imediato?
E aquele dia que você acordou feliz e disposta, mas o mau humor de alguém que você convive te contaminou?
Ou um dia que você estava com empolgação a mil, mas algum fator do ambiente estragou seu dia?
Eu me lembro bem quando decidi entrar na formação de coaching nutricional e recebi tantas críticas que quase desisti. Várias pessoas falaram que não iria levar a nada, que esse curso era modismo.
Mas eu bati o martelo, fui la e fiz o curso e hoje a minha vida mudou.

Quais são os maiores inimigos de quem quer mudar de vida?

A vergonha, o medo das críticas, a frustração por não se sentir alguém aceito, o sentimento de inferioridade, a dúvida por não saber se vai agradar, a falta de apoio... tudo isso pode afastar alguém dos seus reais objetivos.
Tudo isso pode tirar a pessoa da sua essência e fazer com que a vida seja um acúmulo de projetos que não sem do papel. 
Mas eu acredito que esse não é o maior problema, esse é o sintoma de uma doença bem mais profunda a, deficiência de blindagem emocional. 
Quando você tem esta deficiência fica travado por tomar uma atitude diferente do que as pessoas ao redor tomaram.

·        Qualquer crítica já um motivo para desanimar
·        A timidez vira areia movediça
·        O humor é facilmente abalado pelas pessoas ao redor

Mas como ter um coração blindado? Qual solução definitiva?

1. Cuidado com as pessoas que você convive e com o ambiente que você frequenta. 

Se você convive com pessoas que reclamam, passa a reclamar. Se você convive com pessoas que fofocam, passa a fofocar. Ande com quer andar, corra com quem quer correr, nade com quem quer nadar. Se diariamente você escuta quem te dá azia viverá estagnado. Se diariamente escutar quem te dá fome, viverá faminto por crescer. O seu fortalecimento emocional se faz dia após dia a dia primeiramente fortalecendo seu ambiente externo.

2. Não leve nada para o lado pessoal

Quando alguém te faz uma crítica ou te dá uma opinião que te magoa, não leve para o lado pessoal. A pessoa pode ter falado por estar num dia ruim, ou porque é a opinião dela. Ela pode falar aquilo por algo que ela já viveu, para te proteger ou porque ela não sabe ser gentil.
Cada um só dá o que tem. Tudo que uma pessoa te diz não diz respeito a você, e sim a ela. 
Quem tem raiva te dá raiva. Quem tem amor te dá amor. Quem tem espinhos te dá espinho. Tudo que o outro te diz ou te faz só diz respeito ao que tem dentro dele.
Tudo que sai da boca do outro diz respeito ao outro. Ninguém é obrigado é absorver a opinião de ninguém. 
Cada um tem uma visão de mundo, não podemos obrigar ninguém a enxergar o mundo com as nossa lentes, nem nos obrigar a enxergar com as lentes do outros.
Qual lente você vai usar?

3. Escolha O Ambiente Emocional Que Você Deseja Viver
Você classificaria seu ambiente emocional como um castelo ou como uma caverna? Quais são as emoções que mais tem predominado na sua vida?
Há quem viva com sentimentos diários de amor, abundância e alegria...
Mas há outras pessoas que vivem diariamente sentindo preocupação, stress e raiva.
Não aprendemos na escola, mas o fato é que podemos escolher como nos sentimos. E são as suas emoções que você sente dia após dia que determinarão a qualidade da sua vida.  Imagine se você pudesse acordar todos os dias sentindo paz, leveza, harmonia, amor, gratidão e permanecer dessa forma até o final do dia?
Definitivamente não somos perfeitos. Vamos sentir raiva, dor, preocupação, tristeza, stress, revolta... somos humanos.
Mas cabe a nós escolhermos por quanto tempo esses sentimentos ficará conosco.
É diferente sentir raiva por 10 segundos, ou sentir raiva por 1 mês.
É diferente se preocupar por 5 minutos, ou se preocupar o dia inteiro todos os dias.
Emoções negativas são inimigas da clareza, do foco e da ação assertiva guiada para o resultado.

Referências Bibliográficas:



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