A manutenção do peso corporal, considerado ideal, é um fator determinante no estado considerado saudável, levando ao bem estar e melhor qualidade de vida. Em situações que ocorrem desequilíbrio entre a ingestão calórica e a diminuição da prática da atividade física ocorre a obesidade. A obesidade é considerada um problema de saúde pública porque predispõe o organismo à doenças e a morte prematura. Existem várias consequências da obesidade: insuficiência cardíaca, arteriosclerose, hipertensão cardíaca. Existe, ainda, uma forte associação entre obesidade e desenvolvimento de diabetes mellitus, disfunções pulmonares, doenças cardiovasculares, problemas biliares e alguns tipos de câncer e aumento da mortalidade.  Assim um excesso de peso de 4.5 Kg aumenta a porcentagem de mortalidade em torno de 8; um excesso de peso de 9 Kg aumenta a porcentagem de mortalidade em 18 e assim por diante.  Além da consequências físicas temos as alterações psicológicas. Atualmente, os critérios de beleza passaram a ser sinônimo de magreza associados a determinadas formas de corpos definidas por critérios que a maior parte das vezes não se encaixam com o material genético que somos portadores. Muitas jovens para alcançarem esses “corpos ideais”, começam a adotar práticas prejudiciais em termos alimentares. Neste contexto, fica aberto o caminho para colocar em risco a saúde apenas por motivos estéticos, pois cada vez mais somos confrontados com jovens que têm uma imagem distorcida de si mesma, afetando a sua auto-estima. Como medida de controle, para prevenção da obesidade e suas consequências, é fundamental manter uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente, considerada aeróbia, com envolvimento de grandes grupos musculares, ritmo constante e com intensidade moderada, além de acompanhamento psicológico afim de evitar alterações comportamentais consideradas nada saudáveis.

Referências Bibliográficas:

1- AMATO, M. C. M. & AMATO, S. J. de T. A. Mudança de hábito. São Paulo: Faculdade Ibero-americana, 1997. 

2- ASSHWELL, M.; COLE & T.J. DIXON, A.K. Obesity: new insight into anthropometric classification of fat distribution shown by computed tomography. Br Med J., 290:1692, 1985. 

3- BARRA, M.G.B.; BIESEK,S.; FERNANDES, A.T.P.; ARAUJOC.G.S. Comparação do padrão de atividade física e peso corporal total pregressos e atuais entre graduandos e mestre em Educação Física. Revista Brasileira em Ciência do Esporte, 21(2/3): 30-35, 2000.

4- BOUCHARD, C. Heredity and the path to overweight and obesity. Medicine and science in sport and exercise, v.23, n.3, p. 285-91, 1991. 


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